Nos últimos doze anos, alguns psicopedagogos da região passaram a recomendar a prática de xadrez aos disléxicos.
Atualmente trabalho com vários alunos,entre oito e doze anos, que sofrem de dislexia e encontraram no jogo, entre um xeque-mate e outro, também uma vitória contra os problemas que enfrentam no dia a dia.
Após me especializar em Alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (NEE), afirmo que é muito importante salientar que o xadrez não é capaz de curar a dislexia e sim auxiliar as pessoas que sofrem deste mal.
"Se uns dos problemas da dislexia é a memorização, a prática constante do jogo de xadrez fará com que a memória da criança seja gradualmente aprimorada. A criança precisa desenvolver técnicas e estratégias para enfrentar suas dificuldades, então: técnica, estratégia e dificuldade são os elementos básicos de uma partida de xadrez".Após me especializar em Alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (NEE), afirmo que é muito importante salientar que o xadrez não é capaz de curar a dislexia e sim auxiliar as pessoas que sofrem deste mal.
Resgate da autoestima
Embora seja acostumado às dificuldades, o disléxico tende a sofrer preconceitos, principalmente no ambiente escolar. Participando de um jogo interessante que é o xadrez, mas limiar entre o fracasso e a conquista, essas crianças passam a lidar melhor com as derrotas e também com as vitórias.
No caso da autoestima baixa, isto se reverte com as constantes medalhas conquistadas nos eventos esportivos e reconhecimentos dos familiares, professores e amigos.
Dificuldades no início
As maiores dificuldades enfrentadas pelos disléxicos ocorrem nas aulas iniciais.
Para as crianças com dislexia, é mais difícil realizar a memorização de movimentações, valores e sequências de lances do jogo de xadrez.
Praticando, eles costumam superar tudo isso, conseguindo inclusive disputar de igual para igual com os demais alunos as partidas de xadrez.
Praticando, eles costumam superar tudo isso, conseguindo inclusive disputar de igual para igual com os demais alunos as partidas de xadrez.
Com o passar das aulas, isto se torna mais automático, e com a prática contínua e muitas repetições estas dificuldades desaparecem e entra a criatividade e o raciocínio rápido, excelente para a leitura. Sei que a prática contínua do xadrez causa um "vício saudável", e toda ajuda, seja ele para os disléxicos ou não, que causa prazer traz resultados mais eficazes e rápidos.
AF Amauri Redígolo
cref 001739-G/Pr
CONFEF -Conselho Regional de Educação Física
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